Os cerca de 125 presos que estavam rebelados assassinaram um detento e feriram alguns outros, números ainda não revelados.
A rebelião que começou por volta das 14h desta quinta-feira foi denominada pelos próprios detentos de “Comando do Belo”, em alusão a Edvaldo Castro do Nascimento, condenado a 22 anos de prisão por latrocínio, apontado como líder do movimento. Ele está preso há quatro anos neste conjunto penal.
Os rebelados exigiam transferências para outras unidades e, também, queriam a entrada de alimentos enviados por familiares, além de visitas nos pavilhões do Complexo, pois, no momento, são realizadas em uma área reservada do presídio que conta com seis quartos para encontros íntimos.
Segundo informações, as negociações foram comandadas pelo major Júlio Ferreira, representando a Superintendência de Gestão Prisional ligada a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), o tenente-coronel Vítor do 16° BPM, o coronel Fonseca, do Pelotão de Choque e o major Marcos Aurélio.
Esta unidade prisional tem capacidade para 476 detentos e, atualmente, conta com 460. Está quase com seu limite máximo ocupado.
Por Cival Anjos (Foto: Clériston Silva)