De acordo com informações do Correio, rapidamente, a transcrição foi disseminada em blogs e twitters por líderes da frente antipetista, como o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e o deputado federal ACM Neto (DEM).
No áudio que vem sendo muito difundido nas redes sociais (Twitter e Facebook), Wagner hipoteca apoio ao movimento encampado por mulheres de PMs por melhores salários e condena a punição imposta a 110 militares.
Em um dos trechos do discurso o governador fala sobre os salários dos policiais. “Acho um absurdo o atual vencimento dos agentes da Polícia Militar da Bahia, bem como o dos oficiais. Entendo que aqueles que têm por tarefa a manutenção da ordem pública precisam ter uma remuneração condizente com o risco de vida a que se expõem todos os dias”.
Em contato com o Correio, o governador os efeitos do discurso, bem como sua atuação na greve de 2001, em parte comandada pelos líderes do movimento atual. Entrei na greve de 2001 para negociar com o então governador César Borges. Se o PT, na época, apoiou e entendeu como justa a posição, não tenho nenhum constrangimento. Tenho ideias próprias. Mas não sou parte dos que usaram de violência. E não estou preocupado se a greve vai prejudicar o candidato que eu apoiar”, destacou.
Ouça aqui o discurso de Jaques Wagner em 1992.
Por Ana Emíllia