Nossa decisão partiu da premissa de que dignificamos a corporação encetando uma ação amplamente vitoriosa, que repercutiu na sociedade baiana e a nível nacional, mostrando uma categoria firme na sua insatisfação com os baixos soldos e as promessas do governo não cumpridas.
Foi esta ação que levou as autoridades, tradicionalmente desatentas aos reclamos da tropa, a negociar com os militares e ceder em alguns pontos. Durante esses dias a categoria deu provas incontestes de seu amadurecimento não colocando seus interesses acima dos da sociedade.
Assim, evitamos um confronto com nossos irmãos do Exército, negociamos o cumprimento das determinações do Judiciário e estivemos sempre abertos para a negociação das nossas demandas. Não poderíamos, prejudicar a sociedade em função da intransigência do Governo do Estado.
A assembleia da Policia Militar legítima, respeita e agradece a todas as associações de polícias militares do Estado da Bahia, dentre elas a Aspra que foi importantíssima na nossa greve, assim como as demais.
Repudiamos a forma autoritária e ditadora do Governo da Bahia, que de forma truculenta e autoritária, lacrou a Sede da Aspra-BA, assim bem como a sua conta bancária. Episódio só visto antes durante a Ditadura…
Agradecemos à população baiana o apoio que nos foi dado e a cobertura dos veículos de comunicação. Prometemos retribuir a todos através da pronta integração nos serviços para a sua proteção.
E afirmamos que o fim do nosso movimento não significa nem que aceitamos a proposta do governo, nem que encerramos a nossa luta. Esta continua, por melhores condições de trabalho e respeito.
ASSEMBLEIA DOS POLICIAIS MILITARES DA BAHIA