O recurso foi representado pelo Presidente do partido, Tiago Martins. O PTN alega que a candidata não se desincompatibilizou do cargo que ocupava no gabinete do Prefeito de Madre de Deus, infringindo assim a legislação eleitoral vigente.
Além de anexar um extrato do “sistema de acompanhamento de pagamento de pessoal – SAPPE”, do site do TCM, que traz Carmem nomeada no cargo comissionado e uma certidão do Cartório Eleitoral da 162ª Zona, que não teria recebido “qualquer documento relativo à desincompatibilização de cargo ou função pública por parte de Carmem Gandarela Guedes”, o partido trouxe mais uma vez a situação de Carmem ter acumulado dois cargos públicos simultaneamente, onde além de estar nomeada na Prefeitura, também estava lotada no gabinete do Dep. Marcelino Galo (PT) na Assembléia Legislativa.
“É de se esperar que o TRE-Ba., diante das exposições dos fatos e das incontestes provas apresentadas, faça cumprir a lei, provindo o recurso e impedindo tempestivamente que os ditos candidatos eleitos se beneficiem dos cargos públicos para os quais concorreram de forma ilícita”, afirmou Tiago Martins.
Para o PTN municipal de Madre de Deus, existem “dezenas de irregularidades” na campanha petista, que vão das denúncias apresentadas pelo PCdoB de captação ilícita de votos, abuso do poder político e de autoridade e abuso do poder econômico, até diversas falas na prestação de contas da coligação de Gandarela e Adailton.
“Na prestação de contas da petista fica claro que ela iniciou suas movimentações financeiras antes da abertura da conta de campanha, aparece vereador doando um imóvel alugado, onde ele não possui a propriedade, além de pai de secretaria que doou bens estimados que também não possui a propriedade”, afirmou Martins.