Ele alertou que a oposição vai entrar na Justiça para impedir que o projeto aprovado pela Casa na semana passada seja efetivamente implantado no Estado. Segundo o democrata, o PL do Executivo que trata da remuneração do magistério retira da categoria direitos consagrados pela Constituição.
Azi considerou lamentável o fato de o governo continuar adotando uma postura de intransigência e radicalização nas relações com os professores, em greve há 20 dias. O parlamentar denunciou uma série de irregularidades que estão sendo praticadas pelo governo e que vão além do corte do ponto.
Os professores, segundo informações encaminhadas ao deputado, estão impedidos de utilizar o Planserv e o Credicesta, ambos bloqueados pelo governo que também não está permitindo o acesso dos servidores aos seus respectivos contracheques.
Azi disse ainda que tem informações sobre o corte dos salários de professores aposentados e à disposição em outros órgãos do Estado. “Já havia alertado aqui desta tribuna que o caminho escolhido pelo governador Wagner para tratar de questão tão sensível levaria à radicalização e ao impasse”, lembrou, classificando de “ truculenta e totalitária” a postura do governo.
“Quem diria que o governador eleito pelo Partido dos Trabalhadores ordenasse o corte dos salários dos professores públicos?”, ironizou o democrata, apostando que decididamente não era bem isso que a categoria que tanto apoio ao partido esperava do governo.
