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Professores grevistas e alunos da rede estudal fazem protesto na Paralela

Eles pedem uma nova rodada de negociação com a Secretaria de Educação e protestam contra o corte de ponto da categoria, determinado pelo juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo D’ Ávila, que declarou a ilegalidade da greve.

Professores estão acampados na Assembleia desde o dia 18

O trânsito ficou bastante lento na via, sentido Centro, mas, segundo a Transalvador, já foi normalizado depois que os manifestantes retornaram para o Centro Administrativo da Bahia, onde os professores estão acampados desde o dia 18. A manifestação, que teve início no Posto 2 da avenida, foi acompanhada por policiais da 82ª Companhia Independente da Polícia Militar.

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (3), os docentes decidiram manter a greve, iniciada no dia 11 de abril, e ficou decidido que colocarão cruzes no gramado em frente à Assembleia Legislativa com nomes dos deputados que votaram a favor do governo no projeto de reajuste salarial da categoria.

Aposentados sem pagamento


Até mesmo os professores aposentados tiverem seus pontos cortados e não receberam o pagamento referente ao período da greve, iniciada no dia 11 de abril. A Secretaria da Educação do estado informou  que o erro foi identificado em alguns casos e que haverá ressarcimento do pagamento em folha complementar nos dias 5 e 11

Indignados com o corte dos salários, professores da rede estadual também promovem hoje um ato de protesto na Praça da Piedade, onde vendem frutas.  Sobre o fim da greve, a Secretaria da Educação informou que não tem nenhuma rodada de reunião marcada com os grevistas. Os professores realizarão nova assembleia na próxima segunda-feira (7).

Salário sem gratificações

Os docentes não queriam que o Projeto de Lei 19.776/2012 fosse aprovado pelos deputados estaduais. O documento assegura o cumprimento do Piso Nacional da Educação para os professores de ensino médio e aumenta a remuneração destes professores para R$ 1.659,70 (40 horas semanais).

Apesar do aumento, o projeto não é bem visto entre os professores porque torna a remuneração fixa, sem possibilidade de melhorar o salário com gratificações. 

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