Betuca teve o corpo queimado no último dia 05 pelo seu próprio cunhado, conhecido por Cristiano, e levado às pressas para o Hospital Geraldo do Estado (HGE), em Salvador. Depois de oito dias internado, ele não resistiu às queimaduras e veio a falecer por volta das 17 h deste sábado.
Em coma induzido, Betuca não respondia aos estímulos dos médicos. Segundo as informações o seu corpo só foi liberado do HGE por volta das 23 h do sábado, mas teve que passar no Instituto Médico Legal (IML) e Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Apenas às 11 horas da manhã deste domingo o corpo foi liberado e transladado para Riachão do Jacuípe, aonde chegou por volta das 16 horas. Com um rápido velório no clube Lyra 8 de Setembro, às 16h30 o corpo de Betuca foi levado ao cemitério para sepultamento.
Sepultamento
Considerando o dia e o horário, o sepultamento de Alberto Santos Silva foi seguido por muita gente. Presentes, além dos seus amigos, pessoas de todas as classes sociais, entre eles políticos, motoristas, ex-jogadores de futebol e músicos, mostrando o quanto ele era querido.
“Quem não sabe que ele era uma pessoa querida? O que fizeram com ele é muito triste. Uma pessoa dessas não tem mais paz”, disse uma mulher da zona rural, revoltada com o ato covarde que provocou a morte de Betuca.
“Até hoje este é o crime mais feio e mais violento que já vi na região. Somente o de Humberto (Falconery) foi igual”, lembrou o aboiador Antônio Cebola.
Da redação