História

Morre Dércio Marques; violeiro esteve em Riachão durante semanas culturais

Nascido em Uberlândia (MG) Dércio era um profundo conhecedor das raízes musicais brasileiras e ibero-americanas, com produções em parceria com diversos músicos. O cantor teve em sua irmã, Doroty Marques, uma grande companheira de atuação e produção.

Com o álbum Monjolear, gravado em Uberlândia com coro de 240 crianças, Dércio e Doroty foram indicados a melhor álbum de música infantil no prêmio Sharp, em 1996.

O primeiro trabalho de Dércio Marques veio com Terra, vento, caminho, LP lançado em 1977 pelo selo Marcus Pereira. Desde então foram 14 álbuns lançados, sendo o último o CD Canto Forte, de 2003.

Em Riachão do Jacuipe

 

Defensor do meio ambiente e da cultura popular, o violeiro foi um dos ícones da música de raiz brasileira. Na déda de 1990, Dércio Marques esteve duas vezes em Riachão do Jacuipe para participar da Semana Cultural, organizada pelo Projeto Cultural Riachão.

Das vezes em que esteve na cidade, o violeiro/cantador não cobrou pelas apresentações. Vinha, segundo ele próprio, “atraído pelo projeto bonito e pela presença de gente como Elomar e Xangai, e o valor que vocês dão à cultura popular”.

Como um dos coordenadores do Projeto, o jornalista Evandro Matos lamenta a morte de Dércio Marques e lembra as suas passagens pelas semanas culturais. “Ele e outros nomes, como Paulinho Jequié, participaram do evento sem nada exigir, a não ser uma hospedagem. E sempre aceitamos, porque a presença deles engrandecia o evento”, disse.

Da redação, com informações do jornal O Estado de Minas

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