Meio Ambiente

Caminhoneiros bloqueiam rodovias federais em vários estados

O protesto de caminhoneiros, que bloqueiam parte da pista, continua em vários trechos da Rodovia Presidente Dutra nesta manhã de terça-feira (31).

Em Barra Mansa, no sul fluminense, o bloqueio teve início às 16 horas de domingo, 29, no quilômetro 276. Às 6h30 o congestionamento era de 12 quilômetros no sentido São Paulo.

Outro bloqueio é registrado em Porto Real, também no estado do Rio, no quilômetro 273. Lá as filas chegavam a 14 quilômetros no sentido Rio. Segundo a concessionária NovaDutra, que não soube informar a extensão total de todos os congestionamentos que ocorrem nesta manhã na rodovia, ocorrem bloqueios também em Resende (RJ), no quilômetro 302 e em Silveiras (SP), no quilômetro 24.

Uma faixa de rolamento foi liberada em cada sentido pelos caminhoneiros. Passam pelo local apenas veículos de passeio, alguns ônibus – entre eles os de turismo – e veículos com cargas perecíveis.

Santa Catarina

 

Caminhoneiros realizaram, nesta segunda-feira, 30, oito protestos com bloqueio de pista em oito trechos de rodovias federais dentro do Estado de Santa Catarina. Dois dos bloqueios, no quilômetro 505 da BR-282, em Xanxerê, e no quilômetro 90 da BR-163, em Concórdia, foram encerrados antes da meia noite. Nesta madrugada de terça-feira, 31, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), persistiam seis bloqueios.

O tráfego está parcialmente interditado na BR-282 em três pontos: no quilômetro 605, em Maravilha; no quilômetro 406 em Catanduvas; e no quilômetro 645, em São Miguel do Oeste.

Os outros três bloqueios ocorrem na BR-158, no quilômetro 110, em Cunha Porã; na BR-163, no quilômetro 121, em Dionísio Cerqueira; e na BR-480, no quilômetro 123, em Chapecó. Segundo ainda a PRF, nestes seis locais, o “trânsito está liberado apenas para veículos de passeio, ônibus, cargas perecíveis e ambulância.

Regulamentação

 

 A categoria protesta contra os baixos valores dos fretes, a falta de segurança nas estradas, o preço do combustível e dos pedágios, a falta de regulamentação da profissão e de uma série de medidas adotadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que, conforme o presidente do MUBC em Minas, José Acácio Carneiro, “acabaram de vez com a categoria”.

“O trabalhador paga para rodar. É obrigado a aceitar os fretes baixos, senão não tem dinheiro nem para o diesel”, afirmou.

Os caminonheiros afirmam que não têm como parar o veículo e descansar meia hora a cada quatro horas rodadas porque as rodovias não possuem infraestrutura para isso. Os caminhões, segundo eles, teriam que ficar parados nos acostamentos, aumentando o risco de acidentes e deixando os condutores mais expostos a assaltos.

(Informações do Estadão)

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