Saúde

Acidente na BR-324: Socorro às vítimas mostra amadorismo e causa revolta

Uma mulher, provavelmente de Riachão do Jacuipe, mas ainda não identificada, ficou presa às ferragens do Gol e a princípio todos acharam que ela estava morta e não se fez nenhum esforço para salvá-la. Quase uma hora depois, ao tentar tirar o corpo do veículo, constatou-se que a mesma ainda tinha pulso e foi uma correria para que fosse retirada do local em uma ambulância do município de Nova Fátima.

Em meio ao cenário de desolação, uma criança de aproximadamente dois anos de idade estava jogada ao chão com um corte profundo na testa e várias escoriações. Populares cobriram o corpo da criança com um plástico preto achando que o mesmo estava morto. Depois de retirar os outros envolvidos no acidente para o hospital local, ao tentar pegar o corpo da criança para retirar do local, foi constatado que o mesmo ainda estava vivo.

Nesse momento, mais uma sessão de correria e desespero para tentar salvar a criança, que a princípio aparentava estar sem vida, numa demonstração de falta de preparo de populares, policiais militares e enfermeiros que estavam no local.

De acordo com Valter Oliveira, presidente da rádio Contorno FM (Capim Grosso), que passava pelo local, na hora a após o acidente houve qualquer tentativa de averiguação dos sinais vitais da passageira que ainda estava no veículo e da criança que estava jogada ao chão. A mulher foi completamente ignorada e a criança simplesmente foi coberta com um saco preto sem sequer passar pela cabeça dos presentes que eles ainda pudessem estar vivos.

Da redação, com informações de Arnaldo silva radialista e foto de Valter Oliveira, presidente da rádio Contorno FM, de Capim Grosso.

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