
Clima e ambiente de velório, na GloboNews. Os rapazolas e as moçoilas não escondem o desânimo. Alguns querem mudar de profissão. A brava e notável equipe perdeu a alegria. Nem parece aquela turminha expansiva e radiante, como em baile de formatura, que cobriu o recente julgamento de Trump, que condenou o ex-presidente em curiosas denúncias.
Ficaram muito empolgados, pensando (opa, foi mal) que Trump estava acabado. Gastaram todos os fogos de artifício. A certa altura, ficaram tão avexados e perdidos que Natuza Nery entrou no ar para socorrer a moçada indócil. Com ar de pauteira-chefe. Foi feio. Parecia um bando de estagiários na primeira pauta.
DEBANDADA – A tiazona da GloboNews em Nova Iorque não tem mais como exigir prisão para Donald Trump. Sumiu. Foi tomar ar fresco não se sabe onde.
O boquirroto analista Guga Chacra, esmerado em obviedades, jura que não corta nem ajeita mais a coleção de perucas, gosta de variar o penteado, porque não tem nada na cabeça.
No Brasil, o falante editor internacional não esconde a desolação. Nem o pranto cravado no coração. Não torce mais contra Trump, não induz colegas de bancada a fazerem o mesmo. Passou pano no sangue nos olhos. Agora toca pianinho, devagar, quietinho. Faz um esforço abissal para parecer isento.
ANALISTAS ARROGANTES – Não é só ele. Tem outros insolentes e arrogantes analistas (Deus perdoe a blasfêmia) que também colocaram a viola o saco. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Patéticos e medonho que fuzilavam Trump, sem piedade.
Já na TV-Globo, por ora, a ordem é procurar disfarçar. Sem mostrar descontentamento. Tocar o barco sem alardes.
Repetindo imagens antigas do fracassado atentado contra Trump, recordando episódios da vida política do ex-presidente. Ou seja, cobertura dócil. Em cima do muro. Como sabe fazer como ninguém.
(…)
(Por Vicente Limongi Neto / Tribuna da Internet)



