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Meio Ambiente

Sr. do Bonfim – Casa divulga o São João

O espaço, que juntamente com o Forrobodó e o Forró no Trem foram as principais atrações do São João de Bonfim, vai funcionar o ano inteiro, provavelmente no horário comercial, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

De acordo com os coordenadores da Casa do São João, Fernando Coelho e Luiz Moreira, esta não foi a primeira vez da Casa do São João. “Ela surgiu em 2001, quando o Partido dos Trabalhadores (PT) assumiu a prefeitura. Criada pelo comitê-organizador da época, a Casa foi pensada como algo para apoio dos festejos juninos e não essa coisa grandiosa como está hoje. O prefeito Paulo Machado retomou essa idéia com muita força e em grande estilo”, explicam os coordenadores.

Dentre as relíquias expostas estão fotografias de grandes artistas nacionais e de conterrâneos. Imagens de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Trio Nordestino, Trio Sabiá, Negrão dos Oito Baixos, Genival Lacerda, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Fagner, Marinês, Flávio José, Adelmário Coelho, Jorge de Altino, Zé Bonfim e Flávio Leandro decoram as paredes da Casa e despertam curiosidade nos visitantes. Estes ainda contam com o apoio do turismólogo Daniel Castro, um dos principais colaboradores da Casa do São João.

“Além das fotos dos artistas que subiram nos palcos de Bonfim, cidade que há muito representa a consagração na carreira de qualquer instrumentista, cantor ou banda, temos, adornando a Casa do São João, uma sanfona pé-de-bode e outros instrumentos, móveis e bebidas típicos, esculturas de Santo Antônio, São Pedro, São Nassau, e estamos atrás de uma imagem de Antônio Preto”, informa o coordenador Luiz Moreira.

Os coordenadores estão pedindo ajuda à população para deixar o memorial ainda mais rico: “quem tiver fotos ou registros que possam somar ao nosso acervo, por favor, nos traga, que nós copiaremos e devolveremos imediatamente, e quanto mais antigos os registros forem, melhor!”. Segundo eles, a Casa do São João também tem como objetivos se tornar a Casa de Cultura de Senhor do Bonfim, e não somente do São João, servindo como um memorial de toda a arte bonfinense, através de fotos, vídeos históricos e vários outros recursos, além de ser uma fonte de aprendizado para a geração de renda.

Anseios

 “Esperamos que, já em 2010, o espaço seja ampliado e possamos realizar oficinas voltadas à cultura junina, com a disponibilização de cursos de calumbi, acordeon, decoração de casas e ruas para os festejos, de fabricação de licores e bolos típicos, entre outros, dando mais oportunidade para as pessoas gerarem suas próprias rendas. Sem falar no nosso projeto de produzir mais artigos e obras que servirão como fonte de pesquisa constante para alunos e interessados”, afirma Moreira.

Fernando Coelho cita como exemplos de temas que vão estar disponíveis para pesquisa as rodas de dança, o samba de lata, as quadrilhas e o autêntico forró pé-de-serra, pois “não queremos misturar nossos artefatos com nada dessa coisa eletrônica, descartável e cheia de gestos inescrupulosos. Vamos preservar a nossa cultura e tradição com muito rigor”. Outro desejo dos dirigentes da Casa é obter o patrocínio do governo estadual e/ou federal para ser utilizado nas despesas, que giram em torno de três mil reais, “o que é pouco para uma iniciativa tão valiosa e fantástica”, acredita Coelho.

Outro projeto do coordenador, apesar de muita gente em Bonfim já estar comemorando os festejos juninos o mês inteiro, é retomar as celebrações de São Pedro e Santo Antônio, com a fogueira de Ramos, que foram se perdendo com o passar do tempo. “Queremos, realmente, os trinta dias comemorando a parte religiosa e a festiva, do dia 1º a 30 de junho”, conclui

Com informe da Prefeitura

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