Uma mulher vestida de branco, cabelos longos e maquiada, tem sido vista com freqüência na Avenida Raimundo Gordiano Cedraz, nas imediações do Aeroporto 2 de Julho, entre os bairros Catuaba e Pedra Branca.
Um pecuarista, proprietário de terras na região de Ourolândia, disse ter visto uma mulher sentada às margens da estrada. Ele teria perguntado o seu nome, mas ela apenas teria levado o dedo à boca, num gesto pedindo silêncio. Ele insistiu, mas a suposta mulher de banco, dirigiu-se vagarosamente até uma lagoa, que fica à beira da estrada, onde desapareceu.
Coincidentemente, essa lagoa é onde caiu um avião, em 1997, matando quatro pessoas. O monomotor fazia transporte de ouro para a Jacobina Mineração e Comércio. No mesmo local, este ano, um acidente automobilístico matou dois operários da mesma empresa.
Um ouvinte da rádio, que pediu para não ser identificado, relatou que no final de outubro, por volta das 2h40mim da madrugada, quando passava em frente ao Aeroporto de Jacobina, avistou uma mulher de branco. Ele voltava de uma festa na cidade de Mirangaba. De repente, avistou, ao longe, um vulto branco de mulher.
“Achei estranho que uma mulher estivesse ali perambulando àquela hora da madrugada. Quando foi chegando perto, diminui a velocidade do carro. Era uma mulher, de fato, toda vestida de branco. E muito bonita, por sinal”, narra.
Segundo o ouvinte, ele parou o carro bem ao lado da mulher de branco. “Perguntei se ela precisava de alguma ajuda. A mulher sorriu, e disse que tinha sido abandonada no local pelo namorado, depois de uma briga de casal”. Ele contou ainda que a mulher falava com voz suave, mostrando ser uma pessoa gentil e muito educada. “Perguntei onde ela morava, ela falou que no bairro Félix Tomas. Como era caminho, pedi para que entrasse no carro”.
Em conversa com o repórter João Batista Ferreira, ele contou que achou estranho uma moça tão bonita, sozinha naquela estrada, às duas da madrugada, mas resolveu dar carona à pobre jovem. Para sua surpresa, quando chegou ao final da Rua da Saudade, a mulher disse: “É aqui que eu moro”, apontando para o cemitério. “Quero descer aqui”, concluiu, desaparecendo em meio a lápides funerárias.
Ainda bastante assustado, o rapaz disse que não contou a estória para ninguém, temendo ser ridicularizado. “Só resolvi falar depois que ouvi no rádio outras pessoas relatarem casos semelhantes”. Informações do Notícia Livre.