Jannah Theme License is not validated, Go to the theme options page to validate the license, You need a single license for each domain name.
Economia

Preço do etanol dispara na Bahia

Os motoristas se queixam da falta de fiscalização enquanto observam os preços do álcool e da gasolina subirem a ponto de estarem com valores próximos e provocarem um estado de ânimo desanimador para quem, ao volante, ainda tem que enfrentar problemas como congestionamentos intermináveis e com a falta de vagas nos estacionamentos. 

          

A maioria dos postos de gasolina de Salvador está praticando preços em comum pelo litro do etanol: R$ 2,19. Quem circula pela cidade observa que o valor do combustível alcançou um patamar nunca visto antes.

“Isto é um absurdo! Já não vale mais a pena ter carro movido a álcool porque a qualquer momento vamos pagar tão caro quanto a gasolina”, observou a professora universitária Cristina Seixas, 45 anos, enquanto abastecia no posto Mataripe da Bonocô.

Entretanto, ainda é possível encontrar postos com o preço do etanol mais caro (R$2,21), como é o caso dos de números 1 e 3 da Avenida Luiz Vianna Filho (Paralela), cujo proprietário, José Augusto Costa, é presidente do Sindicombustivel: “Eu não sei por que os outros estão cobrando R$ 2,19. Só posso responder pelo meu. O nosso problema hoje é que nós temos uma carga tributária alta”, justificou.

Empresários são livres

“Os empresários são livres para comercializarem o combustível. No início do ano, tivemos um aumento real de 12,5% da carga tributária, que é única. É evidente que se o estado aumenta esta carga, automaticamente está empurrando o preço do combustível pra cima”, ressaltou José Augusto, acrescentando que as distribuidoras também reajustaram os preços de entrega.

Enquanto os postos controlam o preço do etanol praticando um valor igualitário e considerado absurdo pelos clientes, estes não têm alternativa na hora de abastecer o carro que não é flex e só funciona à base do álcool. “Uma hora dessas vou ter que vender o carro pra pagar o álcool, que é nosso, produzido em terras brasileiras, que surgiu para provocar a baixa da gasolina e hoje é vendido caro e sem fiscalização”, declarou o contador Antônio Carlos Santos,

“É coisa de Brasil mesmo e sobra sempre pra o pequeno, que somos nós, os consumidores”, comentou o funcionário público José Aguiar, 61, após pagar mais caro ainda para abastecer (R$ 2,15) no Posto Jaguaribe, que ironicamente, pertence à rede de postos Menor Preço. Informações da Tribuna da Bahia.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo