Depois de um primeiro turno disputadissímo, a briga este domingo foi novamente acirrada. Com todas as urnas apuradas, Neto teve 53,51% dos votos e Pelegrino 46,49%. A abstenção foi de 21,53%, votos brancos foram de 2,48% e nulos chegaram a 6,66%;
Neto comemorou o resultado em sua página no Facebook. “Não duvidei um só minuto da força do nosso povo. Hoje, começamos a escrever uma nova história e Salvador vai reconquistar seu brilho e orgulho. Obrigado pela confiança! Vamos juntos defender Salvador!”, postou.
O resultado confirma pesquisa Ibope divulgada na véspera da eleição, que trazia Neto com 55% dos votos válidos frente a 45% de Pelegrino, com margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos.
No primeiro turno, contrariando as pesquisas, Neto acabou em primeiro lugar, com 40,17% dos votos válidos – Pelegrino teve 39,17%. A diferença foi de apenas 5.626 votos. Eles deixaram para trás Mário Kertész (PMDB), Márcio Marinho (PRB), Hamilton Assis (PSOL) e Rogério Da Luz (PRTB). Três dos candidatos derrotados – Kertész, Marinho e Da Luz, anunciaram apoio a Pelegrino. Hamilton Assis declarou neutralidade. Neto contou com apoio do PMDB baiano.
A votação de Neto foi mais expressiva na 13ª zona eleitoral, que abarca Pituba, Itaigara, Jardim Armação, Stiep e Costa Azul, entre outros. Lá, ele venceu por 70,78% a 29,22%. Sua maior derrota foi na 4ª zona eleitoral, que tem Coutos, Periperi, Fazenda Coutos e Paripe, onde teve 38,17% dos votos contra 61,83% de Pelegrino.
O candidato democrata acompanhou a votação em sua casa, com a presença de familiares e correligionários. Ele irá comemorar a sua vitória nos comitês da Vasco da Gama e no Subúrbio.
Perfil
Aos 33 anos, ACM Neto disputou a prefeitura de Salvador pela segunda vez – em 2008, perdeu ainda no primeiro turno. Ele está no terceiro mandato na Câmara dos Deputados e é líder do DEM na Casa. Formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), ele também já foi vice-presidente e corregedor da Câmara.
Seu envolvimento com a política vem desde cedo e de família – é neto de Antônio Carlos Magalhães, falecido em 2007, e sobrinho de Luís Eduardo Magalhães, morto em 1998. (Informações do Correio).