Saúde

Número de casos de Febre Oropouche cresce na Bahia; confira

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) anunciou a informação nesta terça-feira (30).

 

Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) anunciou, nesta terça-feira (30), o aumento no número de casos da Febre Oropouche na Bahia. Agora, já são 287 casos confirmados em diversos municípios. Felizmente, não houve registro de óbitos relacionados à doença até o momento. A Sesab destacou que está implementando medidas intensivas nas áreas com maior incidência de casos.

Os casos confirmados estão distribuídos pelas seguintes cidades na Bahia: Ibirapitanga (4), Camacan (1), Itabuna (1), Camamu (3), Gandu (41), Igrapiúna (24), Ituberá (8), Piraí do Norte (3), Taperoá (31), Valença (13), Wenceslau Guimarães (3), Nilo Peçanha (1), Cairu (1), Salvador (7), Camaçari (1), Amargosa (23), Laje (24), Jiquiriçá (2), São Miguel das Matas (2), Mutuípe (22), Jaguaripe (6), Presidente Tancredo Neves (10), Santo Antônio de Jesus (10), Teolândia (43), Muniz Ferreira (2) e Maragogipe (1).

Entendendo a Febre do Oropouche: transmissão, sintomas e importância do diagnóstico exato

A Febre do Oropouche é uma enfermidade viral que se propaga no meio urbano por meio do Culicoides paraensis, popularmente chamado de maruim ou mosquito-pólvora. Até agora, não se têm constatado casos de transmissão direta de pessoa para pessoa. Os sintomas englobam febre, cefaleia e dores musculares, similares aos de outras arboviroses, evidenciando assim a necessidade crucial de um diagnóstico preciso.

Não há um tratamento específico para a Febre do Oropouche. O manejo clínico se concentra em aliviar os sintomas. A Secretaria de Saúde ressalta a importância de realizar diagnósticos laboratoriais para um acompanhamento eficaz dos casos, além de enfatizar a implementação de medidas de vigilância epidemiológica para monitorar a situação. A população é alertada a manter medidas preventivas contra picadas de mosquitos, como o uso de repelentes e roupas que cubram a pele e sempre buscar orientação médica conforme necessário.

(Foto: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz)

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