A linha do trabalho foi entrevistar profissionais e ouvintes sobre os aspectos que “fazem do rádio AM a mídia mais forte da cidade”.
Segundo Emerson, a ideia é antiga, mas a motivação de realizá-la surgiu quando o curso de Jornalismo Online 2.0, cursado por ele entre novembro e dezembro do ano passado, solicitou como última atividade um documentário jornalístico de tema livre a ser produzido no período de duas semanas.
Logo ele iniciou a produção lançando mão dos elementos necessários para realizar o trabalho: cronograma, roteiro, storybord, definição do tema, personagens, artes e fotos e a solicitação aos escolhidos e autorização de entrevistas e imagens. A metodologia aplicada para o tempo disponível dividiu-se em, uma semana de organização teórica e uma semana para filmagem, edição e publicação.
Emerson conta que a produção foi corrida por conta do pouco tempo, mas que “valeu a pena, pois foi possível perceber a satisfação e receptividade dos profissionais em falar do assunto”. Ele pontua que ao finalizar a edição entregou uma cópia do vídeo a cada participante, em seguida publicou o trabalho na comunidade de vídeos YouTube e anexou ao blog do curso de Jornalismo 2.0 promovido pelo Centro Knight Para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas, em Austin.
“O rádio em Feira de Santana é referência em no Brasil e já revelou talentos para a comunicação do Brasil a exemplo do repórter João Santos atualmente na TV Record. Nos anos 80, ele trabalhou em Feira na Rádio Nordeste FM com o nome artístico de Johny Santos”, lembra.
Diz mais que “outro exemplo é o jornalista José Raimundo, da TV Globo, que trabalhou na Rádio Sociedade AM apresentando programas do Movimento de Organização Comunitária (MOC)”.
A força de influência e mobilização da mídia radiofônica é resumida pelo pesquisador numa frase: “A mídia que manda na cidade é o rádio AM, você respira todo mundo ouve é impressionante a força que o rádio tem aqui”.
O link do vídeo no YouTube é: http://www.youtube.com/watch?v=L1FxEOpUV-s